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Planos ampliam cobertura de cirurgia refrativa

19/06/2013 11:28

Desde 2001 os planos de saúde só cobriam cirurgia refrativa para miopia de grau igual ou maior que sete graus. Quem tivesse grau menor precisava desembolsar, no mínimo, R$ 3 mil para se livrar dos óculos. A Resolução 167 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que entrou em vigor no último dia 2, ampliou esta cobertura.

Os planos de saúde passam a cobrir cirurgia refrativa para hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto) até 6 graus, miopia (dificuldade de enxergar de longe) a partir de 5 graus, associada ou não ao astigmatismo (deformidade da córnea que dificulta a visão de perto e longe). Para o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a resolução reflete a posição do CFM (Conselho Federal de Medicina) que desde 2006 considera a cirurgia laser pelos métodos PRK ou Lasik cobertos pelos planos como opção terapêutica ao uso de óculos e lentes de contato.

O problema é a que Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa estima que para 50% dos candidatos é indicada a cirurgia personalizada que não é coberta pelos planos. O especialista explica que o método corrige, além do vício de refração, imperfeições da superfície corneana que crescem conforme envelhecemos. Independente do método, ele explica que a correção cirúrgica só é indicada para maiores de 18 anos, com boa espessura de córnea, grau estável por pelo menos um ano e que não tenham doenças oculares como distrofias corneanas, glaucoma, catarata ou olho seco. Além disso, ressalta, durante a gravidez ocorrem mudanças temporárias nos vícios de refração decorrentes da maior retenção de água pelo organismo e a cirurgia é contra-indicada neste período.

Os melhores resultados cirúrgicos são obtidos para graus baixos ou moderados e o ideal, comenta, seria o direito ao procedimento a partir de 3 graus de miopia. A resolução da ANS beneficia principalmente a nova geração, observa. Isso porque, esclarece, depois de horas de trabalho escolar, quem tem hipermetropia sente maior dificuldade de foco causada pelo cansaço da musculatura ciliar, o que leva à sonolência, falta de atenção e leitura confusa. Já o míope, apesar da maior facilidade de leitura, tem dificuldade para praticar esporte, dirigir, paquerar, acompanhar aulas, palestras e filmes.

Fonte: Site Mundo Mulher